Preceitos litúrgicos a serem observados na Semana Santa
Preceitos litúrgicos a serem observados na Semana Santa
A Liturgia não é propriedade nossa. Não nos é permitido tratá-la segundo nosso livre arbítrio. Não nos é permitido aviltá-la. É preciso celebrá-la com a Igreja, na fé da Igreja, com zelo e grande fidelidade, mormente a Eucaristia. Ouvindo algumas considerações, que revelam total desconhecimento das “normas litúrgicas” ou “rubricas”, que não são meros conselhos, mas fundamentos teológicos apresentados em vista dos ritos a serem celebrados, peço:
- No Domingo de Ramos fazemos a comemoração da ENTRADA do Senhor em Jerusalém. O Missal Romano propõe três formas: primeira forma – procissão, segunda forma – entrada solene e terceira forma – entrada simples. A benção dos Ramos não é um ato isolado na liturgia. Com a procissão, por mais simples que seja e a Missa, é que se caracteriza a referida comemoração. “A benção e a procissão dos Ramos são inseparáveis; “onde não houver procissão e Missa, não pode haver benção dos Ramos”.
- As encenações (da paixão e morte do Senhor, mal preparadas e de muito mal gosto, de aspecto folclórico – afinal se pergunta: como encenar mistério tão grande, a ser acolhido, contemplado e vivido e, que se reduz muitas vezes à emoção e ao sentimentalismo?), não substituem a ação litúrgica solene a partir das 15h, com a Liturgia da Palavra, Adoração da Cruz e Comunhão.
Conhecendo o significado e os ritos das Celebrações, participemos do melhor modo possível: “consciente, piedoso, ativo e frutuosamente”.
Cabe aos párocos, vigários paroquiais, administradores paroquiais e reitores de Igrejas, zelarem pelo cumprimento do acima exposto.
+ Sérgio
Bispo Diocesano