Formação Litúrgica: Ritos iniciais da Missa

Formação Litúrgica: Ritos iniciais da Missa

POSTADO EM 14 de Novembro de 2016

FORMAÇÃO LITÚRGICA

01. Ritos iniciais.

Irmãos e Irmãs!

“A Igreja se reúne. Quem celebra é a Igreja. Batizados deixam suas casas para celebrar Cristo na sua vida e sua vida em Cristo. Reunir-se é tornar visível a Igreja, visibilizar a comunhão profunda que nos une para além das nossas diferenças: ‘a multidão dos crentes tinha um só coração e uma só alma’ (Atos 5,32). Está é a meta dos ritos iniciais: ‘fazer com que os fiéis reunidos constituam uma comunidade celebrante, disponham-se a ouvir atentamente a Palavra de Deus e a celebrar dignamente a Eucaristia’” (Instrução Geral do Missal Romano – IGMR, 46).

Os ritos iniciais constituem-se do canto de entrada, saudação ao altar e ao povo reunido, ato penitencial, hino do glória e oração do dia (coleta).

a) Canto de entrada.

Esse canto pré-dispõe a comunidade à celebração do Mistério de Cristo, evidencia a participação de toda assembleia com a valorização da procissão de entrada dos ministros diversos com a cruz, velas e conforme o tempo e circunstâncias, o círio pascal, o incenso etc..., e está relacionado com o tempo litúrgico ou a festa que se celebra.

b) Saudação do altar e do povo.

O altar é símbolo de Cristo, sacerdote e vitima do sacrifício da Nova Aliança, centro da assembleia sacerdotal que torna presente esse mesmo sacrifício. Por essa razão, quando chegam ao altar o sacerdote presidente (e demais sacerdotes se houver), e os diáconos beijam o altar. Os demais ministros o veneram. Dirigindo-se à sede o presidente faz o sinal da cruz e saúda a assembleia. É importante nesse momento uma saudação espontânea aos visitantes (se houver) ou pessoas específicas em ocasiões especiais (pais, mães, batizados, noivos, etc...).

c) Ato penitencial.

Embora não seja sacramento, o ato penitencial comporta um momento de silencio, pré-dispõe a comunidade reunida à participação na celebração e expressa o desejo de conversão. Devem ser usadas as fórmulas do Missal Romano. Pode ser cantado. Atenção: só o canto ou recitação do Kyrie – Senhor tende piedade de nós não caracteriza o ato penitencial que é sempre concluído com a absolvição do sacerdote presidente.

d) Hino do glória.

“O Glória é um hino que data do século II. A Igreja reunida no Espirito Santo louva o Pai e suplica ao Filho, Cordeiro e Mediador. É cantado ou recitado aos domingos – exceto no tempo do advento e da quaresma – , na Solenidades e festas, bem como em algumas celebrações mais solenes (cf. IGMR, 31). O texto desse hino não pode ser substituído por outro. É iniciado pelo sacerdote, ou, segundo a conveniência, pelo cantor ou pelo coro”. Tanto o Glória como o Kyrie, toda assembleia deve cantar, não só quem preside ou o coro.

e) Oração do dia (coleta).

É chamada de coleta porque recolhe todas as intenções da comunidade, não só aquelas que foram anunciadas. Por isso, o sacerdote exorta a assembleia com o Oremos, faz um breve silencio e depois, abrindo os braços dirige-se ao Pai para elevar a oração por Cristo no Espirito Santo. A assembleia dá o seu aval com o Amém (cf. IGMR, 32). Essa oração é presidencial.

+ Sérgio,

Bispo Diocesano

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