Bispos paulistas são escolhidos como facilitadores no método de ‘Conversa no Espírito’

Bispos paulistas são escolhidos como facilitadores no método de ‘Conversa no Espírito’

POSTADO EM 13 de Abril de 2024




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O Sínodo sobre a Sinodalidade está no coração da 61ª edição da Assembleia Geral da CNBB. Na sexta-feira, dia 12, a dinâmica sinodal foi experimentada a partir de método denominado “Diálogo no Espírito”. 45 mesas, compostas por 10 bispos, foram o espaço para a “conversação espiritual” à luz do tema “A realidade da Igreja no Brasil e a atualização de suas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora”.


Do Regional Sul 1 da CNBB foram escolhidos cinco facilitadores para conduzir a iniciativa inédita em uma Assembleia Geral. O arcebispo de São Paulo, cardeal dom Odilo Pedro Scherer; o arcebispo de Ribeirão Preto, dom Moacir Silva; o bispo auxiliar da arquidiocese disposta na capital paulista (Região Belém), dom Cícero Alves de França; o bispo diocesano de Santo André, dom Pedro Carlos Cipollini e o bispo de Marília, dom Luiz Antonio Cipolini, foram destacados para a missão. “


“Compreendo esse método como um grande momento de aprendizado para desenvolver a escuta ativa. A escuta ativa é uma escuta que vai do cérebro ao coração, isto é, uma escuta reflexiva, que leva em conta o respeito, atenção que se deve dar para quem fala. É um processo espiritual, oracional, não é um grupo pautado por discussões, buscas de soluções, mais por encontrar qual a vontade de Deus para nossa Igreja. Por isso, o clima é de oração e para se fazer oração nada mais importante do que o silêncio. Enfim, compreendo essa dinâmica como uma forma espiritual de olharmos e refletirmos a pastoral”, explicou dom Cícero.


Para dom Luiz Antonio Cipolini, a “conversação espiritual” figurou como grande oportunidade de comunhão. “É a partilha sobre as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil em oração e escutando o Espírito Santo”, completou o bispo de Santo André. “É uma dinâmica nova mas ao mesmo tempo com lastro na Tradição da Igreja: escutar o Espírito e os irmãos. A escuta se inicia com o silêncio e termina na oração. Este é o processo”, afirmou dom Pedro Cipollini.


ORAÇÃO COMO ALICERCE


Além da dinâmica sinodal, a programação da Assembleia Geral da CNBB, em sua edição de número 61, tem a oração como forte expressão de comunhão.


Esse ano, em uma proposta igualmente inédita, o Retiro Espiritual (que antes figurava na etapa final do encontro) aconteceu nos primeiros dias vividos em Aparecida. O Secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, motivou as reflexões. “Contemplar em silêncio e saborear nas profundezas do nosso espírito a beleza da Igreja sinodal, como manifestação da própria vida trinitária”, disse o cardeal acerca da proposta do Retiro.


Missas com Laudes, oração da Hora Média e Vésperas são outros momentos importantes no contexto do fortalecimento da espiritualidade e da dimensão comunitária dos bispos brasileiros reunidos para testemunhar a comunhão, a participação e a missão.


Texto

Pascom / Regional Sul 1 – CNBB


Fotos

Pascom / Reional Sul 1 - CNBB


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