Sintese da Homilia de Dom Sérgio proferida na Catedral de São Miguel Arcanjo por ocasião da Novena do Padroeiro

Sintese da Homilia de Dom Sérgio proferida na Catedral de São Miguel Arcanjo por ocasião da Novena do Padroeiro

POSTADO EM 18 de Setembro de 2015


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Carta Encíclica do Papa Francisco

 Laudato Si – II Capitulo



         Em sua Carta Encíclica, o Papa Francisco faz uma constatação: nossa casa comum (o planeta) esta ferida. Há uma cadeia de situações que estão a exigir mudanças substanciais, para que seja possível um desenvolvimento sustentável. Cresce a consciência desta situação, que exige o compromisso de todos: Igrejas e religiões, crentes e não crentes, homens e mulheres de boa vontade, instâncias nacionais e internacionais, cada qual com suas convicções, de que o futuro do planeta – nossa casa comum, esta em nossas mãos. No segundo capítulo da Encíclica, o Papa apresenta o Evangelho da criação, e busca iluminar toda sua reflexão a partir dele.

1. A apresentação da criação do homem e da mulher e de todo universo como comunhão, com a exigência do cuidado: Deus submeteu tudo ao homem, para que ele tudo transformasse, sem depredar ou destruir, e viu que tudo o que havia criado era muito bom.

2. O Papa lembra que nas narrações bíblicas sobre as origens do ser humano: homem e mulher, as relações não se separam: Deus – próximo – terra.

3. Negligenciar ou ferir estas relações é por a vida em jogo. Tudo fica ameaçado de destruição. A criação – universo pertencem a ordem do amor, da gratuidade.

4. O homem é incapaz por si só de compreender a grandeza destas relações: criação – natureza – universo. E tudo foi dado, colocado a sua disposição para o cultivo e o cuidado. Tudo é mais que a razão e sua compreensão tecnológica. É o Espirito de Deus que preenche todo o universo que nos faz compreender estas relações. Cada vez mais imbuídas do espirito de mercantilização.

5. Cada criatura tem uma função e nenhuma é supérflua. Todo universo material é uma linguagem do amor de Deus do seu carinho sem medida por nós. O solo, a água, as montanhas: tudo é caricia de Deus, expressão concreta de sua presença. Tudo dele procede e conduz a ele. Nada é estranho a ele e o ser humano é expressão máxima de sua presença.

6. Na preocupação com a casa comum, com meio ambiente, a peculiaridade do cuidado repousa sobre o ser humano. Ele precisa ser tratado com dignidade não pode ser descartado, não pode sobrar. Ele é o primeiro responsável por tudo, por ordem do próprio Criador. Por sua vez diz o Papa, não aceitamos que seja maltratada a natureza ou os animais, pois fazê-lo é estar a um passo de maltratar o ser humano, imagem e semelhança de Deus.

7. Não somos proprietários de nada, e ao mesmo tempo, responsáveis por tudo, administradores dos bens de modo a não faltar nada a ninguém. Nossa casa comum será o que dela fizermos.

8. Nosso olhar deve ser o olhar de Jesus, o Cristo, com clareza, grandeza, nobreza, simplicidade e gratuidade, pois o mistério dele, diz respeito a toda criação: “todas as coisas foram criadas por ele e para ele” (Cl 1,16). Uma pessoa da Santíssima Trindade inseriu-se no universo criado, partilhando a própria sorte com ele até a cruz.

9. “Foi nele que aprouve a Deus fazer habitar toda plenitude e, por ele e para ele, reconciliar todas as coisas..., tantos as que estão na terra como as que estão no céu” (Cl 1,19-20).

10. Da criação à restauração de todas as coisas em Cristo,  a centralidade do homem em todo universo.


                                                                                                     + Sérgio.

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