Fórum das Pastorais Sociais em Bragança Paulista tem Sinais de Esperança como tema

Fórum das Pastorais Sociais em Bragança Paulista tem Sinais de Esperança como tema

POSTADO EM 24 de Maio de 2016

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O presidente da Comissão, João Inácio Muller, esteve presente no evento, ocorrido na diocese de Bragança Paulista


A Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB Regional Sul 1, realizou neste sábado, 21 de maio de 2016, das 08h30 as 16h30, o Fórum das Pastorais Sociais do Regional Sul 1. O importante evento foi realizado na paróquia Santa Teresinha de Bragança Paulista, sendo o primeiro passo para o projeto de descentralização do Fórum.

O bispo diocesano de Bragança Paulista dom Sérgio Aparecido Colombo fez a acolhida aos participantes e a oração inicial, com exortação para que o Fórum continue sua missão de articulação e formação dos agentes de pastorais, movimentos e organismos sociais. O presidente da Comissão dom João Inácio Muller, bispo diocesano de Lorena, SP, anunciou o tema do encontro: “Pastorais Sociais: Sinais de Esperança”, dizendo-se feliz pela participação de expressivo número de agentes pastorais nesta primeira experiência de realização do Fórum fora da Capital Paulista.

O primeiro assessor, Ari Alberti, do Serviço Pastoral do Migrante fez memória do Fórum, fruto das 2 primeiras Semanas Sociais Brasileiras. “Temos que objetivar a Pastoral de Conjunto, e não simplesmente um conjunto de pastorais na Igreja. O Fórum das Pastorais Sociais, assim como o “Grito dos Excluídos”, surge como força viva e fruto da Semana Social Brasileira, mostra a luta contra a injustiça”, disse.

“Os pobres e excluídos contrariam o projeto do Pai. Nosso maior apoio na luta social vem do papa Francisco, com sua ação simples e direta, sua simplicidade e humildade, sua coragem e determinação em defesa dos direitos da pessoa humana e da natureza. Aprendemos com ele que a simplicidade atrai: quanto mais simples ao falarmos com as pessoas, mais conseguimos atenção”, falou Ari. “Fiquemos atentos às propostas do papa Francisco: colocar a economia e o capital a serviço da vida; lutar pela construção da paz; cuidar da Mãe Terra, nossa casa comum”, completou o assessor.

Claudinho Nascimento, da Pastoral Fé e Política falou da prática da Doutrina Social da Igreja. “A D.S.I, deve ser traduzida em programas de ação. Escolher as opções concretas e imediatas, as opções políticas e ideológicas, os melhores meios e as melhores opções técnicas, políticas e econômicas, os melhores programas de governo e projetos de desenvolvimento é a tarefa do cristão, iluminados e inspirados no Ensino Social da Igreja”, exortou.

No segundo momento do Fórum, após o almoço, os assessores foram o padre Flávio Lima, de São Paulo, Walter Ceccheti, da Pastoral das Pessoas com Deficiência e Reinaldo Oliveira, do Conselho de Leigos. “As universidades não formam mais pensadores, mas mão de obra para o mercado. Isso pode causar um desequilíbrio social. Na Igreja, toda ação deve ser tomada para ajudar o ser humano. Para isso é preciso definir uma ação objetiva. Aproveitar o que já se faz, mas dinamizar e atualizar as ações. Ter visão do que é mais gritante na realidade social da Igreja e da Sociedade e em cima disso unir forças, trabalhar a Pastoral de Conjunto”, disse o padre Flávio.

Reinaldo fez a exortação para que os agentes de pastorais, organismos e movimentos atuem em conjunto, sem ciúmes ou competições, para o êxito da ação social da Igreja. Para Walter, “precisamos mudar nossa noção de consumo, simplificar as coisas, definir o que temos e o que queremos. “Às vezes não valorizamos o que temos e buscamos ter o que não precisamos. Isso é provocado pelo consumismo, causando gastos supérfluos que pesam no orçamento doméstico”. Citou frase de Plinio de Arruda Sampaio, militante católico: “É preciso que haja outra cultura da sociedade e da cultura de consumo”. Como sugestão, Walter e padre Flávio falaram da experiência da Catequese sacramental com ação social. “Os catequistas precisam estar inteirados da ação pastoral social da Igreja. Todos os serviços pastorais da Igreja têm um cunho, ou ao menos um sinal de necessidade social”.

Participaram do Fórum das Pastorais Sociais 66 pessoas, representando as dioceses de Bragança Paulista, Jundiaí, Santos, São Miguel Paulista, Santo Amaro, São Carlos e Arquidiocese de São Paulo, e as Pastorais: Fé e Política, Moradia, Fé e Cidadania, Cáritas, Operária, Migrante, CNLB, Vicentinos, Amor Exigente, Pessoa com Deficiência e Saúde. Registre-se a participação de dom Sérgio Colombo, dom João Inácio, presbíteros, diáconos permanentes e religiosas.

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De Bragança Paulista, diácono José Carlos Pascoal, da Equipe do Fórum das Pastorais Sociais da CNBB Regional Sul 1.

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