Encontro Diocesano de Coroinhas e Acólitos

Encontro Diocesano de Coroinhas e Acólitos

POSTADO EM 19 de Outubro de 2016

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No sábado, dia 8 de outubro, o Santuário de Schoenstatt - Tabor da Permanente Presença do Pai, em Atibaia (SP), recebeu o IV Encontro Diocesano de Coroinhas e Acólitos da Diocese de Bragança Paulista (SP). Na ocasião, o Santuário acolheu cerca de 1.400 participantes, dentre coroinhas, acólitos, acompanhantes e coordenadores, vindos de diversas cidades da diocese.

Realizado pelo Serviço de Animação Vocacional (SAV), o encontro é um verdadeiro instrumento do cultivo vocacional.

Com o tema central “Vocação: expressão da misericórdia de Deus”, a programação teve início com peregrinação ao Santuário e passagem pela Porta Santa. Depois, foi realizado um momento de animação na Tenda dos Peregrinos, onde os coroinhas e acólitos, divididos em grupos de acordo com a idade, participaram de uma dinâmica. Após a pausa do almoço, às 14h30, o grupo retornou à Tenda, dando continuidade às atividades, com muita alegria, cantos e danças.

Como momento final da programação, o grupo participou da celebração da Santa Missa, presidida pelo bispo da Diocese de Bragança Paulista, dom Sérgio Aparecido Colombo, e concelebrada por demais sacerdotes diocesanos. Em sua homilia, dom Sérgio recordou sua infância, quando era coroinha. “Olhando para vocês, eu me lembro que vestia a roupa que vocês estão vestindo. A minha era preta e branca, como a dos meninos. Em minha paróquia tinha missa todos os dias, às 6h da manhã (...) A cada semana um coroinha ajudava o padre. Ele chegava com a batina preta, nos cumprimentava e dizia ‘Viva Cristo!’ e nós respondíamos. Então, ajudávamos o padre a se paramentar. Coisas simples, que alguns ainda conservam. Era uma alegria. Foi aí que começou a crescer em mim o desejo de ser padre”, declarou.

Durante sua reflexão, o bispo diocesano ainda fez uma orientação às crianças e jovens presentes. “Assim como vocês, em todas as paróquias que eu vou, eu ouço: ‘Eu quero ser padre; Como faço para ser padre?; Como faço para ir para o convento?’. Como você faz? Continue firme na Igreja, continue firme na comunidade, continue firme na participação. Não se afaste de Jesus, não se afaste de Nossa Senhora, não se afaste dos amigos. Mantenha sempre o seu coração aberto para Eles e procure sempre agradecer. Saibam que todas as crianças são preferidas de Jesus. Que coisa bonita Jesus falou no Evangelho, que para entrar no Reino de Deus, tem que ser como uma criança”, disse dom Sérgio.

O propósito

O coordenador do SAV, padre João Maria da Silva, conta que o encontro surgiu da necessidade de trabalhar a vocação com as crianças. “A pastoral vocacional já trabalhava com pastorais de juventude, catequese, família; e pensávamos em uma maneira de trabalharmos a questão vocacional também com as crianças, principalmente do grupo de coroinhas e acólitos, pois sabemos que grande parcela das vocações da Igreja surge daí. Eu, por exemplo, fui coroinha. Então, enxergamos um espaço, um berço de vocações. Já estamos no quarto encontro, com o desejo de proporcionar um momento de reflexão vocacional às nossas crianças”, declarou o coordenador.

Membro do SAV e responsável pela organização do encontro no Santuário de Schoenstatt de Atibaia, Gustavo Ferreira dos Santos falou sobre a proposta e dinâmica deste encontro em especial. “Por estar inserido no Ano Santo da Misericórdia, este ano encontro teve uma particularidade diferente, lembrando que toda vocação nasce como um profundo ato de Misericórdia de Deus (...) Esta é a quarta edição do encontro e, há três meses, nos reunimos com os coordenadores de mais de 20 Paróquias da nossa Diocese e ouvimos sobre as avaliações realizadas nas edições anteriores. Um ponto muito mencionado durante a reunião, foi que o formato do encontro não abarcava todas as faixas etárias que participavam. O grupo de coroinhas e acólitos reúne desde crianças de dois anos de idade até homens que já são casados e tem filhos, e são acólitos. Então, por ser um grupo muito plural, definimos que o melhor caminho seria dividi-lo em pequenos grupos de acordo com a idade, para que fosse possível trabalhar a temática dentro da perspectiva, realidade e estágio de vida de cada um”, explicou.

Por fim, Gustavo falou sobre o toque de Deus neste encontro. “Quando promovemos esse encontro devemos considerar que não é um mero evento, e sim um grande querer de Deus. É a forma com que o Senhor encontra de alcançar particularmente cada uma dessas crianças e jovens. Por isso, nos encontros, costumamos dizer que não faltou ninguém, vieram todos aqueles que, de alguma maneira, o Senhor precisava alcançar hoje. E o fato de ser aqui, na casa das Irmãs, com a presença religiosa, dos seminaristas e do padre, sem dúvidas é uma forma de motivá-los e propiciar um contato mais íntimo com a realidade da Igreja, da qual eles são o futuro. O resumo final é um grande louvor a Deus, agradecendo o dom da vida dessas crianças que, graças a Ele, foram alcançadas no dia de hoje para pensarem e refletirem sobre suas vocações”, refletiu.



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